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Inteligência Artificial, Employee Experience e Modelo Híbrido de trabalho estão entre as tendências para o próximo ano

 

A área de gestão de pessoas está constantemente se transformando em resposta às demandas de  mercado e às mudanças sociais. Nesse cenário, diversas tendências moldam a forma como as  organizações abordam a gestão de talentos.

 

Para o próximo ano, as principais tendências contemplam  a valorização das soft skills, o desenvolvimento de competências de liderança e o perfil profissional  dos candidatos. Além disso, temas como inteligência artificial e modelo híbrido também estarão em  destaque.

 

Para Robson Barbosa, Diretor Executivo da Selpe Gente e Gestão, as três tendências que devem ser  consideradas pelos gestores em 2024 são a utilização de inteligência artificial (IA), o employee experience e o modelo de trabalho híbrido. "Esses tópicos farão parte do cotidiano de todos os  ambientes corporativos.

 

Candidatos em busca de novas oportunidades e gestores de RH precisam  compreender esses assuntos e encontrar acordos justos, pois as empresas que adotam essas  tendências buscam construir equipes resilientes e cada vez mais adaptáveis”, comenta.

 

Para compreender a importância da IA no trabalho, o estudo "Panorama de Carreiras", conduzido pela  empresa brasileira de tecnologia TOTVS, destaca que, quando se trata de hard skills (habilidades  técnicas), a inteligência artificial lidera, sendo mencionada em 48% das demandas dos gestores ao  contratar profissionais de RH.

 

A crescente relevância dessas tecnologias nas práticas de gestão de  pessoas está relacionada à busca por soluções avançadas e eficientes para lidar com os desafios  corporativos.

 

Por exemplo, é possível utilizar a IA para avaliar o desempenho dos colaboradores, prevenindo  possíveis casos de turnover por meio da análise de dados históricos e indicadores de engajamento. 

 

Robson destaca que “sistemas avançados de análise de dados e algoritmos preditivos estão sendo  utilizados para otimizar a seleção de talentos, identificar áreas de melhoria e personalizar o  desenvolvimento”.

 

Além da IA, o employee experience se destaca como outra tendência significativa no mercado para  2024. As organizações devem continuar destacando seus valores, missão e visão, proporcionando aos  colaboradores um maior senso de propósito, engajamento e pertencimento.

 

Ao cuidar desse aspecto,  é possível oferecer uma experiência positiva, desde o processo de recrutamento até o  desenvolvimento de carreira. Isso inclui demonstrar oportunidades de crescimento profissional,  reforçando o compromisso da empresa com o progresso de seus colaboradores.

 

Hoje, o profissional também escolhe onde trabalhar, e dão preferência para as empresas que possuem  práticas de employee experience. Essa abordagem assegura um ambiente de trabalho mais  harmônico, culturas organizacionais saudáveis e oportunidades de crescimento. Para o colaborador,  tudo isso se reflete no aumento da satisfação, engajamento e desenvolvimento.

 

Empresas que adotam  essa estratégia destacam-se como empregadoras preferenciais, atraindo os melhores talentos e  mantendo as equipes engajadas. Em um mercado competitivo, a imagem da empresa desempenha  um papel fundamental na atração e retenção de profissionais qualificados.

 

Outra tendência relevante destacada pelo gestor é o modelo híbrido, no qual as empresas integram a  flexibilidade do trabalho remoto com a colaboração presencial.

 

“Embora pareça um tema recorrente,  o modelo tradicional de trabalho está passando por redefinições significativas, com um aumento  notável na adoção de práticas mais flexíveis. Empresas estão implementando políticas que oferecem  opções de trabalho remoto, horários menos engessados e ambientes de trabalho híbridos. Essa  abordagem visa proporcionar um melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal”, destaca Robson.

 

Desse modo, à medida que essas tendências se consolidam, os profissionais e organizações que  abraçam a mudança estarão mais bem posicionados para prosperar em um mercado de trabalho  dinâmico e desafiador. Robson também compartilha dicas valiosas para as pessoas que buscam  ingressar ou se recolocar no mercado de trabalho no próximo ano.

 

"Primeiramente, é importante  desenvolver a habilidade de evoluir rapidamente, uma competência que chamamos de upskilling. Essa  soft skill refere-se ao processo de aprimoramento das habilidades existentes de um funcionário para  se manter atualizado com as últimas tendências e avanços em sua área de atuação e é indispensável  diante da necessidade de adaptação e rápida evolução às novas tecnologias e demandas.

 

Além disso,  focar no aprimoramento das habilidades de liderança é crucial.Em um ambiente de trabalho com  mudanças constantes, a empatia, a comunicação transparente e a capacidade de tomar decisões ágeis  são altamente valorizadas", finaliza.

 

Rádio Eldorado FM

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Simplificar, dar mais eficiência e agilidade a processos, tudo sob um custo-benefício diferenciado é o que tem balizado a adoção e uso da Inteligência Artificial (IA) nas empresas e negócios. Uma das áreas em que a adoção vem caminhando rapidamente é a de recursos humanos, na qual essa nova tecnologia pode fazer a diferença – o que justifica altos investimentos. Contudo, há perigos a serem evitados também.

 

Atualmente, é possível ter a IA como aliada em múltiplos processos, do recrutamento à seleção, passando por avaliações de desempenho, gestão de conhecimentos diversos, e a produção de relatórios. Além disso, de acordo com uma pesquisa divulgada há alguns meses, até 20% das decisões relacionadas às demissões já contam com o auxílio da IA em algum nível.

 

Diante de tantas possibilidades, não é nada surpreendente que 43% das companhias brasileiras usem a IA para otimizar processos em todas as suas cadeias, segundo estudo tornado público pela IBM Brasil. Ao cruzar dados, é possível construir o entendimento em torno de desempenho, experiências, comportamentos e, por consequência, gerar respostas e serviços mais adequados, de maneira mais personalizada e robusta.

 

Pelo mundo, um levantamento realizado com mais de 1 mil profissionais indicou que 67% vêm benefícios importantes no processo de recrutamento com o uso da IA, enquanto outra apuração revelou que 85% dos agentes de RH já enxergam nessa tecnologia um caminho para economizar tempo e fomentar a eficiência. Assim sendo, tomando por base pesquisas e números, seria indiscutível o impacto positivo, certo? Aqui temos de ir com calma também.

 

Como bem vem sido demonstrado entre especialistas e autoridades pelo planeta, a IA tem um potencial ainda muito inexplorado de mudar a vida como conhecemos. Entretanto, discussões em torno de possíveis regulamentações partem da necessidade do uso ético e responsável de tal plataforma que, se por um lado pode atrelar os melhores candidatos a oportunidades relevantes, facilitando a tomada de decisão, pode também gerar problemas.

 

Dentro dos ambientes corporativos, ainda existe uma desconfiança sobre o impacto da IA em decisões que possam passar por aspectos subjetivos, como demissões ou critérios que envolvam promoções. Será que os grandes modelos de linguagem (LLMs) geram respostas 100% apuradas na hora de avaliar desempenhos e habilidades? Além disso, todos os trabalhadores possuem o devido conhecimento em torno dos seus dados e como eles são usados por cada companhia, levando em conta a ética e a privacidade, exigidas pela a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)?

 

O que une tanto o potencial positivo quanto os sinais de atenção no uso da IA no RH é que o fator humano segue e continuará no comando dos processos. Vejo que, junto da equipe de RH, é importante deixá-la mais apta a lidar com funcionários, executivos e potenciais candidatos às nossas posições em aberto. Essa automação de tarefas menos complexas, com o uso de chatbots, para citar um exemplo, nos permite ganhos amplos de capital humano com interações mais próximas e produtivas.

 

O lado orgânico que a IA não pode reproduzir também nos faz manter a atenção a cada processo seletivo, evitando que possamos perder talentos internos ou externos com competências e experiências únicas. Eis algo que dificilmente pode ser automatizado ou ensinado a uma máquina, não é? Ainda assim, teremos mais evoluções nessa utilização dentro do RH, o que nos ajuda a entender o alto investimento de US$ 590,50 bilhões feito nessa área apenas em 2023.

 

Como toda novidade, devemos adotar com ânimo e cautela a IA dentro das esferas laborais das corporações. Ainda não sabemos qual será o equilíbrio ideal entre recrutadores humanos e algoritmos digitais, porém já sabemos que nada pode caminhar sem responsabilidade, auditoria, respeito à privacidade e investimentos que garantam oportunidades equitativas. É assim que o capital humano, bem mais valioso de empresas e negócios, seguirá alinhado com o que há de mais moderno na área tecnológica.

 

Rádio Eldorado FM

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